A Eclipse Companhia de Arte conta com um percurso de 14 anos dedicados à vanguarda artística em Portugal.
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A Eclipse Arte, Associação Cultural fundou-se em 5 de Março de 2001, no
Porto. É uma associação juvenil, sem fins lucrativos, inscrita na “RNAJ” (rede
nacional de associações juvenis) e na “Plateia”- plataforma nacional para as artes
cénicas.
É uma estrutura artística profissional, com 14 anos de experiência e com projetos que integraram a Porto 2001, Capital Europeia da Cultura, onde participa com a peça “Gertrudes, a Carrinha”, na Coimbra 2003, Capital Nacional da Cultura com a peça “Dinis e Isabel” e na Faro, Capital Nacional da Cultura 2005, com “As Ilhas de Farö” e “Novas Escritas Do Sul”. Em 2012, sob o prisma da Guimarães Capital Europeia da Cultura cria e apresenta “A Avatar Siberiana”. Conta com 36 criações originais. Centra, desde o seu aparecimento, os seus objetivos estratégicos, missão e visão na criação de um eixo de mobilidade Porto/Lisboa (de acordo com o seu 1º manifesto (2001) - “eixo de mobilidade e pontes para o futuro”). A partir 2009 esta mobilidade é alargada a Barcelona (Espanha), através do projeto “Arte Reforçada” (2008- 2010), da liderança da plataforma internacional SGU (2011-2012) e da residência artística dos Encontros Inni- Eco Arte, “Atlantes 13” (2013) em parceria continuada com a Bacantoh, associação cultural sediada em Barcelona. Desde 2011 o eixo de mobilidade e intercâmbio cultural é estendido a Porto Alegre (Brasil), numa parceria com a Casa Comum, com o Meme, Estação Cultural e com a ação educativa da Séculos Indígenas do Brasil. Em 2003, a Eclipse Arte cria a “Eclipse Companhia de Arte”, com o fim de dar maior autonomia criativa e logística ao seu projeto artístico, sob a direção de António M. Rodrigues. Reformula-se, através do seu 2º manifesto - “Para uma companhia de arte com futuro” (2003) - a linha de trabalho da Eclipse Arte que passa pela afirmação de uma companhia teatral de cruzamento artístico proeminente a infinitamente crescente. É dentro desta linha de companhia que aparecem trabalhos cada vez mais marcantes nomeadamente as suas criações: "Dinis e Isabel" (2003), "Nies nas Alturas" (2004), Novas Escritas do Sul (2005), "As 14 Portas" (2006), "Fausto/Faust" (2006) ou "Secretos/ Secrets" (2006). Em 2006, inicia o projeto “O Coração do Actor”, trabalhando em torno do tema do "Actor Santo", materializado nas peças “Spirit of Time – Travel to Índia” (2007), Puro/Pure" (2007), "Imortalidade/Eternidade" (2008), "O Dom de Ser Quixote" (2008) e "O Mestre e o Discípulo" (2009). Em 2007 é lançado o terceiro manifesto “ Arte e Espiritualidade”, donde resultam 4 ciclos de eventos até 2010. Em 2009, lançou outros ciclos, um deles “Os Mistérios da Luz do Oeste Europeu”, com apresentações em formato concerto recital do projeto “O Primeiro Mistério da Luz”, baseado em Luís de Camões. Em 2012 lança "Arriba Agostinho - o 3º Raio Portugal", inspirado em Agostinho da Silva e em 2013, "A Portuguesa", texto de António M. Rodrigues. “O Segundo Raio de Luz de Luar - a Substância do Amor”, baseado na vida e obra de Fernando Pessoa estreia em 2014 depois deste projeto receber a chancela do Teatro Nacional S. João e do importante investimento ao nível da pesquisa, experimentação artística, fusão das linguagens cénicas, teatro-atuação e representação, dança, música, performance, vídeo, instalação, fotografia, design, arquitetura e eco arte que a Eclipse Arte viveu desde o aparecimento da ideia original - “Fernando Pessoa em a Substância do Amor” (2009). A Eclipse Arte ainda programa o Palacete da Estefânia, Lisboa, desde 2013. Programou os Estúdios Eclipse (2011), Espaço Hiato (2008-2010 e Espaço Eclipse S. Bento (2003-2006). Promove o lançamento de artistas emergentes: Rita Neves estreou-se na encenação com "Brel como num Sonho", em 2010. “Presença” de Patrícia Domingues (2011), “Eva” de Vera Eva Ham (2012). O trabalho em Dança, Teatro, Música e Performance é também uma realidade atual da companhia, tendo sido o propósito das peças "Love /Amor /Amore", estreada em Barcelona em (2010), “Mar Português”(2011) e "Coração Pulsátil" (2011).Em 2011, cria a plataforma Small Groups for the Union (SGU), cruzamentos artísticos, donde aparece o 4º manifesto da Eclipse Arte: “SGU- Arte em União”. Respondendo ao desafio lançado por Joanne Gribler Editora, a partir da série “Os Cedros Ressoantes da Rússia”, de Vladimir Megre, estreia em 2012 "A Avatar Siberiana", versão livre de António M. Rodrigues. Em 2013, dando início a um novo ciclo de performances em torno do manifesto “A emergência popular de uma arte de vanguarda”, cria “O paraíso está em ti” e “O orvalho da verdade”. Depois da organização das 5 edições do Festival Eclipse Total (Festival Artes do Palco no Porto, 2004 – 2009), realiza as três primeiras edições do INNI FESTIVAL (Encontros Intimistas entre Artistas e Públicos, em Lisboa, Porto, Barcelona, Dornes - 2011-2013). Em 2014, o INNI FESTIVAL estenderá a sua programação a Porto Alegre e Montemor – o – Novo. No contexto dos festivais, criações e ações formativas desenvolve o conceito de ECO-ARTE desde 2006, investindo numa ideia de arte autossustentável. Ao nível da formação são importantes os contributos para uma aprendizagem não formal reconhecida nacional e internacionalmente. Principais expoentes: 7 Edições do Estágio Internacional de Jovens Atores e Performers, de 2003 a 2009. Lisboa, Porto e Coimbra; 4 Cursos de atuação na companhia da Eclipse Arte, de 2004 a 2008. Lisboa e Porto; 18 Edições do Lab C, desde 2011. Lisboa, Porto e Barcelona; Programa Formar, desde 2010, em parceria com o IPDJ (Instituto Português do Desporto e Juventude). Lisboa, Porto, Covilhã e Lagos; 2ºano das aulas regulares da Eclipse Companhia de Arte -“ A Arte do Futuro”) Dança/Teatro/Performance na ESMTC (Escola Superior de Medicina Tradicional Chinesa/Lisboa (2013-2014). Em 2014, a Eclipse Companhia de Arte iniciou um processo de vivência integral de arte 5D, em parceria com a Aur 8 (Colares, Lisboa). É aqui a residência artística permanente da companhia, gerando uma programação própria que vai da arte ao desenvolvimento pessoal, acolhendo projeto em intercâmbio nacional e internacional. Actualmente, a Eclipse Arte inaugurou conversão para Solaris Arte, nome sugerido pelo psicólogo e atuante Giancarlo de Aguiar e assumida pelo director artístico e pela bailarina e atuante Mayra Becker como movimento de arte total, inspirado num teatro pós- Grotowski e pós- Pina Baush e duma vertente refulgente Wagneriana, inspiradora de uma “Obra de Arte do Futuro”, a Solaris Arte promove a fusão artística abrangente eminentemente espetacular, harmoniosamente ritual. Uma ancestral teatralidade cada vez mais contemporânea e acompanhante do(a)s amantes da natureza da vida. A Eclipse Arte Associação Cultural agradece a todos os lugares e pessoas com que interagiu desde 2001, salientando os locais/pessoas em Portugal do Porto, Lisboa, Coimbra, Faro, Lagos, Dornes, Praia da Ursa, Colares, Viseu, Santa Maria da Feira, Sagres, Ilha da Armona, Vouzela, Landeira, Almada, Barcelos, Montemor- O- Novo. Em Espanha, Barcelona, Santiago de Compostela, Montserrat. No Brasil, Porto Alegre. Em Itália, Rimini. Na Áustria, Viena. Na Holanda, Ahrneim e Amesterdão. Em Cabo Verde, Mindelo. Nos Açores, Lages do Pico. |